Ainda que de grafias muito semelhantes, as palavras “efluente” e “afluente” possuem significados bastante diferentes. Tratando do meio ambiente, elas são palavras de suma importância, principalmente para a MR Soluções Ambientais. Efluentes e afluentes exigem tratamentos específicos, e você irá entender como isso é realizado por aqui!
Mas afinal, o que é um efluente?
Pelo dicionário, a palavra “efluente” quer dizer a denominação de algo que flui. Ou seja, são substâncias produzidas pelo ser humano, seja em casa, ou em indústrias. Essas substâncias são despejadas na natureza, e podem ser de duas formas: líquidos e gasosos.
Então, é possível concluir que efluente é tudo aquilo que contém nos esgotos. Quando não tratados da forma adequada, são despejados nos oceanos e prejudicam a biodiversidade marinha. Para ter uma ideia do quão problemático é isso, um estudo realizado pelo Instituto Trata Brasil, com base nos dados do Sistema Nacional de Informações sobre o Saneamento (SNIS), constatou que o Brasil ainda joga 55% do esgoto que coleta na natureza.
Essa porcentagem corresponde a 5,2 bilhões de metros cúbicos por ano, ou quase 6 mil piscinas olímpicas de esgoto por dia. Com isso, apenas 45% do esgoto do país é tratado. Em 2015, o Brasil criou um compromisso com a Organização das Nações Unidas (ONU) de universalizar os serviços de saneamento até 2030.
E o afluente?
O afluente é denominado dessa forma quando um rio ou riacho cai em um rio ou riacho maior. Por exemplo, os rios Madeira, Purus, Javari, Negro, Trombetas, Xingo e Coari são todos afluentes do rio Amazonas. O mesmo ocorre com o rio São Francisco, um dos maiores do Brasil. Ele tem como afluentes os rios Paraopeba, das Velhas, Urucuia, Grande, Corrente e Abaeté.
A partir disso, o rio maior sempre desemboca no mar. Por isso, é sempre um perigo quando efluentes são despejados em afluentes. Dessa forma, a poluição acontece três vezes: do rio menor, do rio maior, e, por fim, a poluição do oceano.
Por todo o país, existem estações de tratamento de afluentes. A partir delas, a água passa por diversas etapas de eliminação de contaminação e resíduos (que podem ser, inclusive, resíduos perigosos). Então, a água é tratada e distribuída para a população.
Como a MR Soluções Ambientais atua nessa questão?
A MR Soluções Ambientais é especialista no tratamento de efluentes. O maior exemplo disso é a unidade Simões Filho, na Bahia, que possui modernas plantas de tecnologia para o tratamento, especialmente, de efluentes industriais. Eles precisam seguir uma regulação ambiental dos órgãos municipais, estaduais e federais.
Para isso, o processo é dividido em 8 etapas principais. A primeira é a recepção, quando o efluente passa para um local onde são separados os resíduos sólidos mais grosseiros e são direcionados para o devido armazenamento.
A partir daí, é necessário passar pelo processo de equalização. Isso é feito por meio de produtos químicos, quando o efluente industrial passa por uma homogeneização e ajuste do pH. E, então, logo em seguida, ele passará pelo processo eletrólito. Nessa etapa, é feita a dissociação das moléculas por meio de correntes elétricas contínuas, que geram reações de oxirredução, liberando ferro (Fe2) com formação de hidróxidos insolúveis (OH-), formando flocos.
Somente então, esse efluente segue para os processo de decantação (por meio de sedimentação), floculação (para aglutinar partículas em suspensão), e flotação (que separa as fases do lodo flotado e do efluente tratado por meio da raspagem).
Já a etapa seguinte é dividida em duas: filtração primária (onde são filtradas partículas sólidas) e a filtração secundária, que realiza o polimento do efluente com a remoção de partículas suspensas coloidais, microrganismos, compostos orgânicos e inorgânicos remanescentes dos processos anteriores.
Na reta final, o efluente passa por um processo de oxidação avançada (POA) para a redução dos níveis de toxicidade. Dessa forma, é elevada a eficiência na eliminação de poluentes orgânicos persistentes e de difícil biodegradação. Após esse processo, é feita a centrifugação do lodo para a separação do sólido e líquido. Por fim, o efluente está preparado para ser reutilizado!
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