Em algum momento da sua vida, você provavelmente ouviu falar sobre os lençóis freáticos. Seja ainda bem jovem, na escola, em reportagens jornalísticas, ou até mesmo trabalhando no setor de meio ambiente, os lençóis freáticos são constantemente citados pela sua importância na biodiversidade.
Uma das principais preocupações que circulam esse assunto é o descarte incorreto de efluentes, dentre outros resíduos sólidos e líquidos, que poluem os lençóis, uma fonte segura de água potável como recurso natural. Sendo assim, a MR Soluções Ambientais, especializada no assunto, irá explicar nesse post porque esse assunto é tão importante para nós e como você também pode influenciar e reverter os impactos causados nos recursos hídricos em nosso país.
O que são os lençóis freáticos?
Por definição, os lençóis freáticos são reservatórios de água subterrâneos, formados a partir da chuva, derretimento de geleiras ou da neve. Por meio de vincos, fissuras ou até mesmo absorção natural do solo, ele mantém seu volume de água abaixo da terra. Pode ser chamado, também, de “lençol superficial” ou “lençol de água”, sendo um aquífero de livre.
Por serem reservatórios de água, a proteção dos lençóis freáticos é uma pauta importante para ecologistas, ambientalistas e profissionais do setor de tratamento de águas. Dentre os principais pontos de atenção no que diz respeito à contaminação, estão:
- Uso de agrotóxicos;
- Minerações;
- Atividades industriais; e
- Desmatamento.
A pulverização agrícola e a destruição de biomas são problemáticas para os lençóis freáticos, uma vez que quanto maior a cobertura vegetal, mais tempo a água permanece no solo, diminuindo a evaporação e aumentando sua quantidade.
Segundo o Portal de Educação Ambiental, é importante compreender que os lençóis freáticos não são rios subterrâneos, mas sim porções de volume de água preenchidos naturalmente.
Consumo de água
De acordo com o Instituto Brasileiro de Certificação Ambiental (Ibracam), a água armazenada nos lençóis freáticos representa, aproximadamente, 20% de toda a água doce do planeta. Ou seja, ela pode ser consumida por humanos e outros seres vivos que necessitam da água para a sobrevivência.
Neste cenário, o Brasil é um dos países com maior disponibilidade hídrica do planeta. Em média, 13,8% de toda a água doce está presente em nosso território, sendo a região da Amazônia um dos nossos principais reservatórios naturais.
Em regiões mais secas do país, como o Nordeste, é comum a construção de poços artesianos, que são compostos de água advindas dos lençóis freáticos. Além disso, esses mesmos lençóis são de suma importância para o abastecimento de rios e nascentes, que percorrem um longo caminho até chegar a nós por meio da água potável em nossas casas.
Os problemas da captação
Por ser um recurso natural e uma forma de consumo de água, é comum imaginar que seu consumo pode ocorrer de forma deliberada. Afinal, a água é um recurso escasso, e a falta dela pode impactar negativamente em nossas vidas.
Sua constante disputa, que é maior do que o ofertado naturalmente e reposto pela natureza, acarreta em problemas como a redução da água nos rios, o desaparecimento de nascentes e pode impactar, também, esgotando os reservatórios (tanto superficiais, quanto subterrâneos).
Porém, a poluição e a contaminação desses reservatórios naturais ainda são a principal causa pelo qual a captação pode ser tão prejudicial ao meio ambiente e, consequentemente, para nós.
A vazão de efluentes domésticos e industriais, vazamentos de postos de gasolina, indústrias e aterros sanitários estão entre algumas das fontes de poluição. Dessa forma, a fiscalização e acompanhamento do tratamento de efluentes (além da disposição dos resíduos) deve ser realizado pela gestão pública, mas também pelas iniciativas privadas.
Você pode conferir aqui algumas das razões pelas quais a MR Soluções Ambientais se preocupa tanto com esse assunto, além de entender melhor como podemos ajudar você ou sua empresa a contribuírem para um futuro mais sustentável.