Responsável por cerca de 10,6% do total do PIB brasileiro e por mais de 24% dos empregos da indústria de transformação em mais de 37,7 mil empresas do setor – segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) -, a indústria de alimentos é um dos destaques do Brasil.
Entretanto, os resíduos gerados pela indústria de alimentos podem se tornar um problema caso não sejam tratados ou tenham uma correta destinação. Este conteúdo aborda os benefícios do tratamento de efluentes da indústria de alimentos. Quer saber mais? Continue a leitura.
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Consumo de água na indústria de alimentos
Apesar do Brasil ter 12% da disponibilidade mundial da água, o recurso é esgotável. Uma das grandes preocupações das indústrias é sobre a questão do uso consciente da água para a cadeia produtiva. De acordo com a Agência Nacional de Águas (ANA), o ramo de alimentos representa 36% do total das captações de água registradas. O bem é utilizado em diferentes etapas do processo, como lavagem, resfriamento, limpeza das instalações, fins sanitários etc. O elevado consumo de água pelo setor cria a necessidade de se adotar práticas que reduzam o uso e aumentem o aproveitamento.
Benefícios do tratamento de efluentes da indústria de alimentos
Com o objetivo de evitar danos tanto ao meio ambiente quanto à saúde coletiva, a Lei 12305/2010 determina os parâmetros para que os efluentes sejam gerenciados da melhor forma possível e obedeçam critérios como não geração, redução, reutilização, reciclagem, tratamento e disposição final adequada desses rejeitos.
Ao promover um gerenciamento correto dos efluentes o retorno se dá em economia para a empresa, redução da degradação do meio ambiente, cumprimento de normas, o que evita o prejuízo por multas aplicadas por órgãos reguladores, além de melhoria nos processos e a adoção de tecnologias limpas.
Outro ponto importante é a questão da melhora da imagem da empresa perante a sociedade. De acordo com uma pesquisa feita pelo Sistema Fiep, 87% da população brasileira prefere produtos e serviços de empresas sustentáveis
Tratamento de efluentes da indústria de alimentos
A depender do tipo de resíduo, os processos de tratamento de efluentes podem variar, porém, os mais comuns são:
Tratamento físico-químico: tem o objetivo de remover os sólidos em suspensão sedimentáveis, materiais flutuantes e matéria orgânica por meio de processos físico-químicos. Soluções são adicionadas para que haja neutralização da carga, em seguida, ocorre a floculação. Após a floculação, acontece a decantação primária, ação em que ocorre a separação do líquido efluente do lodo.
Tratamento biológico: com a intenção de eliminar matérias orgânicas não removidas em etapas anteriores, o tratamento biológico permite a obtenção de um efluente de acordo com as exigências da legislação ambiental. Por meio de processos aeróbios e anaeróbicos, o resultado é em um efluente livre de até 95% dos poluentes.
Gerenciamento e desidratação do lodo: ao longo do processo de tratamento, pode haver a formação de lodo por meio da matéria orgânica removida. Para que ele seja gerenciado e desidratado, a próxima etapa é diminuir a quantidade de água contida. Logo após, a quantidade de microrganismos patogênicos são reduzidas por meio da digestão anaeróbica. O lodo pode se transformar em um produto rico em matéria orgânica, o que permite sua reutilização em atividades como reflorestamento e agricultura, haja vista que é rico em nitrogênio, fósforo e outros nutrientes.
Desinfecção: nesta etapa, o principal objetivo é destruir microrganismos enteropatogênicos e, assim, reduzir os riscos de transmissão de doenças infecto-contagiosas. Aqui na MR Soluções Ambientais, utilizamos Proxitane 1512 para eliminar vírus, bactérias e evitar a formação de algas. O produto é uma mistura equilibrada de ácido peracético, peróxido de hidrogênio, ácido acético e veículo estabilizante. Seu principal benefício é a composição ecologicamente correta, pois não gera resíduos tóxicos e cancerígenos (trialometanos/organoclorados), se decompondo em água e oxigênio após sua ação. O produto é de aplicação segura em diversos equipamentos, ativo em baixas concentrações, efetivo em ampla faixa de temperaturas.
Tratamento de Chorume e Efluentes Classe I
Nossa operação em Paulista-PE está entre as poucas ETEs com autorização para o tratamento de Chorume e Efluentes Classe I, incluindo água oleosa.
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