Degradado pelas ações humanas ao longo dos tempos, a terra carece de atitudes que visem à sua preservação. Com essa consciência, em 1970, foi celebrado pela primeira vez o Dia da Terra, evento que ganhou popularidade mundial na década de 1990 e, em 2009, foi reconhecido oficialmente pela Organização das Nações Unidas (ONU). O tema deste ano é “Investir no nosso planeta” e tem como objetivo prevenir novas consequências das mudanças climáticas e proporcionar harmonia entre a vida humana e a natureza.
De acordo com um estudo divulgado pela ONU, feito por 250 cientistas de mais de 70 países, os danos ambientais são responsáveis por 25% das mortes e doenças no mundo. Isso significa que o cuidado com a terra também impacta a saúde humana.
Então, como podemos contribuir para a preservação da Terra? Que tipos de impactos a sociedade pode sofrer caso essa atitude seja negligenciada? Para saber mais, te convidamos a continuar a leitura deste artigo, elaborado por nós, do Blog da MR Soluções Ambientais.
Boa leitura!
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Dia da Terra
O Dia da Terra foi instituído após um movimento de mais de vinte milhões de pessoas ao redor do mundo, de indignação com o derramamento de óleo, a poluição atmosférica e dos rios. Essas foram às ruas protestar e reconhecer que já se vivia uma crise ambiental. Foi o maior evento cívico do planeta à época e incentivou atitudes e ações do Estado.
Em 2023, comemora-se a 53° edição do Dia da Terra, que continua como uma iniciativa que visa a destacar a importância do nosso planeta e a conservação dos ecossistemas. Sob o tema “Investir no nosso planeta”, destaca-se a necessidade de dedicar nosso tempo, recursos e energia para combater as mudanças climáticas e criar uma aliança de harmonia com o planeta e o ser humano.
Dia da Sobrecarga da Terra
A preservação da Terra é mais que necessária e é provada por meio do Earth Overshoot Day – que em português, significa o Dia da Sobrecarga da Terra. A data marca o dia do ano em que a demanda da humanidade por recursos naturais supera a capacidade da Terra de produzir ou renovar esses recursos ao longo de 365 dias. No movimento, costuma-se dizer que, a partir desta data, a sociedade “entra no vermelho” e passa a usar o “cheque especial” do planeta.
Em 2022, a data global caiu em 28 de julho, um dia antes do que no ano anterior. Ou seja, nesse dia o ser humano já tinha utilizado todo o orçamento biológico disponível para o ano inteiro. Diante desse contexto, torna-se ainda mais fundamental cuidar do nosso único e maior bem: a Terra.
É necessário fazer as pazes com a natureza
De acordo com o relatório Fazer as Pazes com a Natureza, publicado pela Organização das Nações Unidas (ONU), é fundamental reconhecer a natureza como um aliado indispensável à vida humana. Essa afirmação é provada por meio de evidências científicas que mostram as pressões extremas que o planeta tem sofrido por parte da sociedade. Nesse sentido, o relatório ainda aponta quais são as frentes da crise planetária: mudanças climáticas, perda de biodiversidade e poluição geral.
A saúde humana é determinada pela saúde da Terra
Segundo o levantamento supracitado, a crise planetária oferece um risco para a espécie humana, visto que 75% das doenças infecciosas emergentes são de origem animal. Isso ocorre devido ao desequilíbrio da fauna e da flora, que possibilita o surgimento e a propagação exacerbada de novas patologias – a Covid-19 é um exemplo.
Nesse cenário, as mudanças climáticas, a fragmentação do uso da terra, a intensificação agrícola, o desmatamento e o comércio legal e ilegal de animais silvestres são combustíveis que aumentam o risco de gerar novas doenças de origem animal e, consequentemente, degradar a Terra. Diante desse contexto, é fundamental pensar em uma só saúde, que trata o bem-estar humano como algo interconectado à saúde dos animais, das plantas e da Terra que compartilhamos.
O que pode ser feito em casa para ajudar o planeta?
Segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos (ABRELPE), em 2019, intitulado Panorama dos Resíduos Sólidos, o Brasil produziu 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos. Do total, 92% foram coletados e apenas 59,5% foram descartados da forma correta. Dessa forma, algumas atitudes simples do dia a dia podem ajudar a preservar o planeta. Separar o lixo seco do úmido, reutilizar embalagens, evitar o consumo desenfreado, priorizar banhos curtos e economizar energia, já fazem toda a diferença.
Como o tratamento de efluentes ajuda na preservação da Terra?
Com unidades em Simões Filho (BA) e Paulista (PE), nós, da MR Soluções Ambientais, alinhamos tecnologia, inovação e modernidade no tratamento de efluentes, uma forma de buscar a preservação da Terra. Nossas instalações possuem equipamentos de última geração e contam com uma equipe de colaboradores capacitados para gerenciar e valorizar tais resíduos com o cuidado e a atenção que merecem, em busca de evitar a contaminação dos solos.
Oferecemos soluções baseadas, ainda, em eficiência, qualidade e versatilidade para o gerenciamento das diversas tipologias de efluentes e blendagem de resíduos para o coprocessamento, que atendem aos enquadramentos ambientais propostos pelos órgãos municipais, estaduais e federais, e à necessidade das empresas por meio de um processo em 7 etapas:
- Recebimento de efluentes;
- Tratamento preliminar;
- Equalização dos efluentes;
- Tratamento físico-químico;
- Tratamento biológico;
- Decantação;
- Desinfecção;
- Gerenciamento e desidratação do lodo.
O procedimento tem capacidade de tratar efluentes na ordem de 400 m³/hora, que atende a uma população de aproximadamente 60 mil habitantes. O tratamento de efluentes é uma alternativa viável e já existente para auxiliar o combate à degradação da Terra e a cuidarmos do nosso único e maior bem.
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