Se você acompanha a MR Soluções Ambientais, sabe que falamos constantemente sobre a importância do tratamento dos efluentes de diferentes setores, desde a indústria petroquímica até a de cosméticos. Isso porque, quando um efluente é despejado de maneira inadequada, ele pode causar inúmeros impactos no meio ambiente, representando danos à vida marinha e colocando em risco, também, a nossa saúde. Com os efluentes da indústria de tintas, não é muito diferente.
Quando realizamos uma reforma em casa, ou acompanhamos uma obra de perto, podemos imaginar que a quantidade usada é pouca e, quando utilizada da maneira correta, não será descartada, otimizando o trabalho. No entanto, ao analisarmos o cenário a nível industrial, a imagem é completamente diferente.
O segmento de tintas é um dos mais tecnológicos e crescentes atualmente, com altos níveis de exigência no que diz respeito à qualidade, uso de matéria-prima e concorrência. Para se ter uma ideia, segundo especialistas, o Brasil é o quinto país que mais produz tintas no mundo, sendo essencial para diversos consumidores, especialmente para o setor imobiliário e automotivo.
No entanto, toda essa produção precisa ser pensada de maneira consciente, uma vez que são utilizados metais pesados e reagentes químicos. E, quando feitos à base de água, essa composição exige uma destinação final especial, com o efluente tratado. A seguir, vamos entender um pouco mais sobre a fabricação de tintas e como ocorre todo esse processo!
A composição química das tintas e por que tratar
Um estudo conduzido pela Universidade de São Paulo (USP) explica muito bem o que é a tinta que conhecemos. Em resumo, ela é uma película ou camada de polímero utilizada para proteger, sinalizar, iluminar ou embelezar o local no qual ela é aplicada.
Essa mistura polimérica é formada por diferentes elementos. Dentre eles, os principais são:
- Resinas;
- Pigmentos (naturais ou sintéticos);
- Cargas;
- Solventes; e
- Aditivos.
Nos dias de hoje, as tintas são bastante reconhecidas por serem hipoalergênicas e também atóxicas – ou seja, não representam riscos para nós quando pintamos uma parede, por exemplo. Essa premissa foi posta em prática nas últimas décadas, já que, antes, as tintas tinham como principal componente o chumbo e o mercúrio, compostos que, em contato com os seres vivos, colocavam a vida em risco.
Segundo o estudo citado, os processos de oxidação química se tornaram essenciais para a degradação de compostos orgânicos tóxicos. Ao realizar o processo oxidativo avançado, é possível fazer o tratamento do efluente, que, consequentemente, minimiza os impactos ambientais e, principalmente, reduz o uso de recursos naturais.
No entanto, como a indústria de tintas utiliza substâncias inorgânicas e outros metais, o processo é diferente, seguindo por etapas de coagulação, floculação, sedimentação, separação por membrana de ultrafiltração e, então, filtração.
Nesse aspecto, a MR Soluções Ambientais está comprometida a realizar análises laboratoriais para, enfim, realizar o tratamento preliminar, equalização dos efluentes, tratamento físico-químico e biológico, além da decantação e desinfecção. Você pode conferir um pouco mais sobre os nossos processos para o tratamento e preservação do meio ambiente nesse conteúdo aqui!